Seminario dos Ratos
Livro: Seminário dos Ratos
Conto: WM
Autora: Lygia Fagundes Telles
Nesse conto Lygia conta a historia de Wlado. Wlado desde o
inicio do conto aparenta ser um adolescente normal que se preocupa muito com a
sua mãe e sua Irmã.
Sua irmã Wanda que segundo o mesmo é causa de seus problemas,
segundo o mesmo ela tem uma obsessão pelas letras WM (daí o nome do conto), essa
suposta obsessão surgiu ainda na infância enquanto a mesma alfabetizava Wlado .
Desde o inicio do
conto Lygia demonstra que Wanda tem uma obsessão o que a faz escrever em tudo
as letras WM. O que, mas impressiona e que Lygia mantém essa idéia ate meados
do final do conto, ate a mãe de Wlado revelar que Wanda já teria morrido o que
desata todo o contexto da historia. Na verdade tudo foi feito por Wlado que
sustenta a idéia de que sua irmã estava fazendo tudo quando na verdade era ele
quem fazia. Wlado acaba por assassinar sua namora Wing. O que o acaba por
levá-lo ao doutor Werebe (Obs. O nome de todos os personagens do conto começa
com W). Ele pensa que está indo ao psiquiatra para tratar da irmã, mas não
percebe que é ele o tratado.
Laços de familia
Livro Laços de Família
Autora: Clarice Lispector
Conto: Laços de Família
Em muito dos contos do livro Clarisse deixa expressa a
sociedade machista da sua época, os contos do livro tem geralmente como
personagens principais mulheres que
levavam uma vida um tanto quanto monótona.
Em Laços de Família temos como personagem principal Catarina
que acabara de receber a visita de sua mãe em sua casa, visita essa que pelo
que parece lhe rendeu algumas dores de cabeça. Clarisse mostra nesse conto um
padrão familiar onde o homem trabalha e a mulher cuida da casa. Catarina tem
sua epifania enquanto se despede da sua mãe no trem, aparentemente ela vê na
sua mãe um reflexo do seu futuro. A
epifania a faz mudar a atitude para com seu filho, pois após a sua epifania ela
aparenta se importar mais com o filho para então no futuro não ter os mesmos
sentimentos que ela tem para com sua mãe.
As meninas
As meninas
Autora: Lygia Fagundes Telles
Lorena – Lorena e a burguesa do trio, bondosa e preocupada
com suas amigas. Demonstra um lado cultural e intelectual. Apesar de muito
inteligente tem muita dificuldade em por o que pensa em pratica, o que acaba lhe
dando certa alienação.
Lia – o oposto de Lorena ela representa o jovem esquerdista
da ditadura, geralmente faz criticas a alienação da burguesia e das amigas.
Talvez entre as três seja a que tem mais os pés no chão. Lygia aproveita a
personagem para descrever o momento pelo qual o país estava passando (a
ditadura).
Ana – a personagem problemática do filme teve uma infância
um tanto quanto traumática, não conheceu seu pai e sua mãe era prostituta, é
viciada em drogas o que demonstra um lado social completamente diferente das
outras duas personagens, tem um namorado traficante com quem permanece na cama
quase todo o livro. Acaba por morrer de overdose no quarto de Lorena o que
causa uma reviravolta na vida da mesma.
Lygia tenta mostrar
os diferentes lados da juventude da época, e também aproveita para fazer
algumas criticas a sociedade, alem de descrever o momento terrível pelo qual o
país passava.
A hora da Estrela
Livro: A hora da Estrela
Clarice comentou sobre A Hora da Estrela em sua única entrevista televisionada, concedida em fevereiro de 1977 ao reporter Júlio Lerner para a TV Cultura, de São Paulo. Na entrevista, ela menciona que acabara de completar um livro com "treze nomes, treze títulos", embora ela tenha se recusado a citá-los. Ela diz, que o livro é "a história de uma moça, tão pobre que só comia cachorro quente. Mas a história não é isso, é sobre uma inocência pisada, de uma miséria anônima." Na mesma entrevista, Clarice diz que usou como referência para Macabéa a sua própria infância no nordeste brasileiro, além de uma visita a um aterro onde nordestinos se reuniam em São Cristóvão. Ela diz ter sido neste aterro que ela capturou "o ar meio perdido" do nordestino na cidade do Rio de Janeiro. Outra inspiração para a trama do livro foi uma visita que Clarice fez a uma cartomante. Na época, ela imaginou como "seria engraçado se na saída, ela fosse atropelada por um táxi depois de ouvir todas coisas boas que a cartomante previra.
A novela foi escrita à mão em diversos fragmentos de papel, a partir dos quais Lispector, com a ajuda da sua secretária Olga Borelli, compôs a versão final do romance. O livro foi publicado em 26 de outubro de 1977, pouco antes da autora ingressar no hospital do INPS da Lagoa, no Rio de Janeiro. –Fonte: Wikipédia
Macabéa possui certa alienação e é dotada de certa ignorância, talvez Clarisse use essa questão de Macabea ser ignorante para fazer uma critica a sociedade e ao ensino da época. Em certa parte da historia Macabea quase perde o emprego (de datilografa) pelo fato de fazer seu trabalho errado, trabalho este que exige o mínimo de conhecimento, conhecimento este que ela não possui, pode-se notar ao longo do romance que Macabea possui certa vontade de ter conhecimento, ela ouve rádio praticamente todos os dias e sempre que ouve a radio tenta assimilar o máximo de informação possível.
Ao final do romance Clarisse faz com que os leitores despercebidos tenham uma surpresa ao ver a morte de Macabea, eu mesmo fiquei sem entender o porquê de um final tão trágico, mas logo após algumas leituras entendi que aquele era o fim vida de Macabea, mas também o recomeço, pois ela somente vem ter noção da sua existência na hora da sua morte, era como ela tivesse que morrer para renascer. Ao final do romance fica evidente uma das principais características de Clarisse, a epifania, afinal somente entendemos o porquê da existência após deixarmos de existir.
Aluno: Otoniel Junior

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